lembre de mim
toda noite que fores dormir e não houver braços ao seu redor
e nem o fogo que aquecia o seu corpo e a sua cama
a saudade terás que aceitar
como se fosse comum no seu dia-a-dia
e o meus beijos nunca selados jamais serão
e que minha carta não enviada acabe sendo achada
e que o próximo assento seja mais cuidado
e que não haja mentiras ou supressões
podias deixar de fazer da sua vida um ciclo comum
que sempre volta ao zero como se nada houvesse acontecido
mas aqui você ainda se faz presente
me dói pensar na cama com outro alguém
porque ainda queria estar ao seu lado
peço que não retornes pro meu bem
pedistes desculpa por me usar e eu não aceitei
mas você sabe que consegue aqui tudo que queres
e então tudo volta ao mesmo lugar
mas agora preciso deixar a cama arrumada
para uma próxima noite de vinho
que sempre acabará na cama fria a ser aquecida
não mais por estes pés que tremem
não mais por essa mão que lhe cobria
e nem mais por essas lágrimas que não caem
quinta-feira, 29 de julho de 2010
Confessionário Vol. 3: desabafo
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